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PRÓDIGO



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Li um livro de Henri Nouwen chamado A volta do filho pródigo. O livro é simplesmente maravilhoso, tanto que já li umas 7 vezes. Nouwen diz que quando nos sentimos como filhos pródigos, percebemos que o único ser que pode nos amar sem restrições e de verdade, é Deus.

O mundo a nossa volta é sombrio e faz o nosso coração ficar pesado e cheio de tristezas. Quando aprendemos que a voz do Pai é a única bússola que o coração possui na volta para casa, somos curados das feridas e sarados.

Percebemos nessa parábola da do filho pródigo, que na verdade o pródigo, o esbanjador de amor e graça é o Pai. O filho não merece nada mais do pai, o filho só merece o desprezo por ter desprezado e desonrado o seu pai.

O filho é tocado pela graça e cai em si, se arrepende e diz: Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.

Ele volta para o pai e reconhece o seu erro, o seu pecado e a sua soberba diante daquele que o amava. Quando ele se encontra novamente com seu pai, o texto afirma: Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. O pai o pródigo o abraçou e beijou, nem se preocupou com o grande mal que seu filho fez diante dele.

É assim que Deus nos trata por graça, Ele nos perdoa em Jesus Cristo. Ele nos ama em Jesus Cristo. Ele nos abraça em Jesus Cristo. Ele nos traz de volta para sua casa para desfrutarmos de comunhão, graça e amor.

O texto afirma o grande amor do Pai para com o filho perdido em si mesmo e no mundo: Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. E começaram a festejar o seu regresso.

A casa do Pai é o lugar da graça, do amor, da compaixão e da restauração. Louvado seja o seu nome, porque nele temos redenção para sempre! (Alcindo Almeida)

 
 
 

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